I just happen to be here, and it´s ok...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008 às 23:44
"I'm wandering round and round, nowhere to go
I'm lonely in London, London is lovely so
I cross the streets without fear
Everybody keeps the way clear
I know, I know no one here to say hello
I know they keep the way clear
I am lonely in London without fear
I'm wandering round and round, nowhere to go
...
Green grass, blue eyes, grey sky
God bless silent pain and happiness
I came around to say yes, and I say"
C.Veloso

Quer dar uma voltinha?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008 às 20:19
Mônaco, para os apreciadores da Fórmula 1, é capaz de proporcionar uma sensação indescritível: ao se deparar com a parte baixa de Monte Carlo, ainda a observando do alto do principado, é possível perceber, perfeitamente, o traçado do mais charmoso circuito de Grand Prix.

Não é difícil fechar os olhos e imaginar o que há de ponta em tecnologia de automóveis roncando seus motores por entre as ruas do circuito e o porto com inúmeros iates e barcos chiquérrimos. E não mesmo!!

Afinal, em Mônaco, não somente durante a temporada da Fórmula 1 é possível deparar-se com os tão desejados objetos de consumo de muitos. Aliás, o que mais há em Mônaco são objetos de desejo. A começar pelos próprios carros.

Ferrari, Chrysler, Volvo e Maserati são figurinhas fáceis, seja em frente ao Cassino, ou onde quer que se esteja.

Mas esse sonho pode não ser tão distante para todos. Ao menos o gostinho de dirigir uma Ferrari se pode ter. Desembolsando "míseros" 80 Euros, é possível dirigir uma como as da foto acima por todo o circuito de Mônaco. Ah, claro, devidamente acompanhado pelo instrutor e somente para uma volta. O que são 80 Euros perto do precinho das feras vermelhas? Uma bagatela!

Para os medrosos, há ainda duas possibilidades. A primeira é pagar somente 45 Euros para ir como passageiro pelo circuito. A segunda é só ficar olhando e babando.

É... faltou coragem!

Ah... Vaduz!

terça-feira, 30 de setembro de 2008 às 22:04
Chega de grandes centros urbanos, da correria dos metrôs, de congestionamentos no tráfego... Nada como uma capital européia capaz de guardar tão bem suas tradições medievais ao mesmo tempo em que capaz de acompanhar, muito de perto, a vanguarda da arquitetura, da pintura e da escultura.


O castelo real em Vaduz, capital do principado de Liechtenstein, pode até não ser tão bonito. Mas tem uma localização super privilegiada: no topo da montanha que parece guardar a paz no pequenino país. Cravado no meio de uma pequena, e densa, floresta, o castelo na capital de Liechtenstein é um dos mais antigos de toda a Europa.

Para os súditos e nós, turistas, Vaduz tem contrastes inesquecíveis! Videiras e mais videiras dão um charme especial à cidade. Carregadas de uvas Pinot Noir, ainda verdes, podem ser observadas dos pequenos e transponíveis muros de pedra que separam as estreitas ruas dessas plantações.



Ao mesmo tempo em que no "centro" de Vaduz nos deparamos com o arrojadíssimo Kunstmuseum, o Museu de Arte, cujo projeto é um espetáculo à parte: um bloco de granito preto encravado no meio da cidade, dá a tônica desse local que é tradição e inovação a um só tempo.




Chegar a Vaduz é super fácil quando se está em Zürich. Deve-se tomar o trem até a cidade suíça de Sargans, onde terá, próximo da estação e de um pequeno posto de conveniência, o ônibus que faz a ligação Sargans-Vaduz. Uns 30 minutos, no máximo, acredito, separa Sargans, na Suíça, de Vaduz, em Liechtenstein.

E por falar em vinho, não só tive a oportunidade de degustar o Pinot Noir produzido ali mesmo, no "quintal" da Adega, como pude comprar e trazer 2 garrafas que estão trancadas a 7 chaves e somente serão abertas Deus sabe quando e em qual ocasião... O preço dos vinhos não era nada de exorbitante: pela raridade e excentricidade de se comprar vinhos do principado, 17CHF por garrafa não é nada, nada... Ah, claro, Liechtenstein não aderiu à zona do Euro, sendo o Franco Suíço a moeda local oficial.

Agora, ir em Liechtenstein e não carimbar o passaporte no centro de informações turísticas é um pecado! Pagando 3CHF, ou 2 Euros, você poderá trazer uma lembrança que pouquíssimas pessoas têm!

Fora a simpatia de todos os nativos do local e as casinhas cheias de flores, há uma energia diferente em Vaduz... Parece que ao chegar lá entrei em um conto de fadas, não daqueles que escutávamos quando crianças, mas um legítimo conto de fadas do nosso século. Uma aura especial guarda esse lugar cujo hino nacional tem a mesma melodia do britânico God Save the Queen. Bom sinal!

A vez de Paris

segunda-feira, 29 de setembro de 2008 às 13:12
Talvez eu tenha sido muito enfático no meu último post sobre as maravilhas de Londres e as decepções em Paris. Mas isso não significa que Paris não seja encantadora. Não mesmo... E para provar isso, aqui vão duas fotos em que podemos ver o que Paris tem de melhor para nos apresentar: a própria Paris!





Na foto acima, podemos ver, ao fundo, Montmartre e a estonteante Sacré-Coeur. Na foto abaixo o Arco do Triunfo cravado no coração de Paris e na memória de todos os que já tiveram a oportuindade de ver, ao vivo e em cores, essas imagens do alto, e último andar, da Torre Eiffel. Dica: suba a Torre Eiffel quando o sol estiver se pondo. A luz projetada nos edifícios é um espetáculo à parte.





Agora, seria uma covardia enorme querer comparar a vista do alto proporcionada pela Torre Eiffel com a paisagem que do topo da St. Paul's Cathedral (foto abaixo) se pode captar, em Londres...



Aqui, devemos nos render aos encantos da cidade luz, e absorver cada segundo de sua vista em mais profundo silêncio, em sinal de absoluto êxtase e falta de meios capazes de verbalizar o que os olhos vêem mas o cérebro é inábil para exprimir.

Hoje, perfeitamente percebo o sentido da frase de Santos Dumont pela qual sempre estive enamorado. Se "a vida é mais bela quando vista do alto" certamente o é, sobretudo, quando, como recompensa por seu feito, Dumont pôde apreciar uma Paris que, na época, poucos tiveram a oportunidade de desfrutar.

The five stars of Eurostar go to...

domingo, 28 de setembro de 2008 às 21:42
Com toda a confusão que o mau funcionamento do Eurostar provocou nos últimos dias deste mês, em razão de um incêndio na malha ferroviária mais próxima da fronteira francesa, me senti quase que na obrigação de defender os ingleses.





Não que os franceses tivessem alguma culpa no episódio, ou não que não tivessem, ou que os ingleses tivessem... Whatever! A questão é a diferença de se fazer uma viagem no Eurostar partindo de Paris e outra partindo da Estação de St. Pancras International no coração de Londres (foto).

Primeiramente, em Paris, na Gare du Nord, para se chegar ao guichê de embarque é algo tão mal feito que até parece coisa de nossos ancestrais portugueses... Ao chegar na estação você se depara com a plataforma de seu embarque; mas para sua surpresa, você tem que dar a maior volta do universo, subir para outro andar, passar pelas migrações francesa (aqui responsável por todo o Espaço Schengen) e britânica para depois... descer -- agora pelo lado de dentro, rumo à sua plataforma para então, muito desorganizadamente, procurar seu vagão e, finalmente, seu assento. Não seria mais fácil se tudo fosse já no andar em que se chega, como na St. Pancras?? Placar inicial: St. Pancras 1 x 0 Gare du Nord.

Finalmente dentro de seu vagão, devidamente assentado, qual a surpresa? Um atraso de mais de 40 minutos para se rumar para Londres... Desorganização, descontrole na fila gigantesca que estava se formando para se passar pelas migrações, o ranso latino no french-way-of-life, ou tudo isso junto? Resposta: tudo isso junto, claro!

Impressionante foi ir de Londres para Bruxelas também via Eurostar. Além da perfeita organização em St. Pancras, facilidade de mobilidade e acesso, tranqüilidade de se passar pelas migrações, as portas do trem se fecharam exatamente às 08:58, horário programado para a partida do trem que, então, partiu!!! Isso é que é pontualidade efetivamente britânica! Portanto, dois pontos para Londres, um pela organização e outro pela pontualidade: St. Pancras 3 x 0 Gare du Nord.

Em um quesito, pelo menos, ambas quase empatam.

Bem... Pensando melhor, Paris perde de novo. Se você pretende ir de metrô até a Gare du Nord levando todas as suas malas, bolsas, casacos, mochilas, etc... (e no meu caso, eu tinha todos esses itens de primeira necessidade) prepare-se para aulinhas de musculação grátis e em plenas férias. Dependendo das estações em Paris, não há portão especial para entrada de volumes maiores (Londres sempre tem), não há elevador ou escada rolante (em Londres não ter escada rolante é raríssimo), fora o fedor que se sente no metrô (em Londres sente-se as últimas fragrâncias das grandes maisons). Ou seja, depois de carregar quilos e mais quilos, você acha que poderá respirar feliz e profundamente... Poder você até pode, mas não será muito agradável. Ah, claro, fora a sujeira dos metrôs em Paris... Quanto a Londres, seria covardia tirar seu ponto nesse quesito só por causa dos 5 degrausinhos que separam o setor de desembarque do Eurostar da parte do Underground na St. Pancras Station. Mas é que o cansaço já era tanto que qualquer "um" degrau parecia um calvário! St. Pancras 4 x 0 Gare du Nord.

Tudo isso fora a questão estética. Ok, ok! A velha e não tão bem cuidada Gare du Nord é em Paris, sim, mas St. Pancras cheirava a novo, com um projeto moderno e arrojado no jeito tradicional-londrino de ser. Placar final: St. Pancras 5 x 0 Gare du Nord.

Acho que não sou só eu quem prefere St. Pancras. Talvez até o própio Eurostar prefira Londres! Que os franceses fiquem com o fogo. E Deus salve a Rainha!

O que nos salva em uma viagem?

sábado, 27 de setembro de 2008 às 02:35
Band-Aid, dicionários, guias de viagem, cartões de crédito, moeda local, guarda-chuva, Aspirina C + Resfenol, um belo agasalho, e um tênis super confortável são elementos essenciais em uma viagem... Muitas vezes podem ser necessários ao mesmo tempo e já! Mas nada, absolutamente nada, ao longo de nossas viagens pelo mundo nos dá uma sensação de alívio e conexão intraplanetária como avistar os Golden Arches. Seja nas proximidades da Calle Florida, em BsAs, à beira do Tâmis e com vista para o Parlamento, em Londres, na histórica região da Bastilha, em Paris, ou mesmo nas cidadelas de Liechtenstein a caminho de sua capital, Vaduz, lá está nosso amigão de viagens: o velho e bom McDonald´s.

Afinal de contas, a existência de um McDonald´s por perto é muito mais que uma simples presença do capitalismo global à moda tipicamente americanóide do século XX. Tenho que confessar: é a garantia de que você pode fazer tudo, absolutamente tudo, que você está a fim sem se preocupar com horário, se está calor ou frio, chovendo ou com sol, que lá estarão os Arcos de braços abertos te esperando para saciar seus instintos gastronômicos.

Não que uma viagem completa não deva incluir a experimentação dos paladares locais... Nada disso! É indispensável ir a Bruxelas e comer os chocolates belgas, a Amsterdan e comer uma torta holandesa, a Paris e se deleitar em um restaurante francês super tradicional, a Londres e tomar um chá das 5... A questão é: se sua prioridade é conhecer inúmeros lugares e aproveitar ao máximo sua viagem, o McDonald´s é essencial pela funcionalidade, praticidade e padrão de qualidade.



Claro que nem preciso de dizer que os restaurantes da rede na Europa são infinitamente melhores que os das bandas de cá. E isso não implica necessariamente em um valor exorbitante; com exceção da Suíça, em que uma promoção simples do BigMac custa em torno de 12,00CHF, na Europa Continental, a mesma pedida fica com o valor próximo ao do Brasil, em torno de 5 a 6 euros, e na Inglaterra não passa de £5.

Valores à parte, sabores em alta! Para começar pela divina Deluxe Potatoes, na Inglaterra chamada de American Potatoes, que não só se distingue pelo corte diferenciado como igualmente por seus temperos e acompanhamentos. Ah, e tudo isso em substituição às velhas e conhecidas batatas-palito sem qualquer acréscimo no valor do pedido. As Deluxe Potatoes devem ser devoradas juntamente com o molho que com ela vem junto (o de lacre verde...). Esqueça, eu disse ESQUEÇA, os molhos Barbecue, Agridoce e Caipira (!) que o McDonald´s da esquina de sua casa lhe oferece (e cobrando por isso!). Simplesmente não tem comparação. Como também é covardia comparar não só a qualidade como também a quantidade de ketchup que vem nos sachets. Só para constar, na Inglaterra é da Heinz...

Mas a maior surpresa foi o Ciabatta Grande Pepper, descoberta em Zürich e que não se encontrava no resto desta viagem. Talvez pela influência italiana, esse sanduíche era algo de inexplicável: molho com um toque de pimenta do reino, em pão ciabatta...

Já na Bélgica, o McDonald´s estava em promoção. Ao fazer o pedido de um dos menus juntamente com uma sobremesa, ganhava-se um copo da Coca! E a cada semana o copo era de uma cor diferente... Como, na terra do chocolate, só passei 3 dias, de uma mesma semana, vieram 2 rosa!

A foto acima foi tirada na véspera do retorno ao Brasil (humpf!), na cidade meridional francesa de Avignon. Talvez porque já estivesse sentindo que, até do McDonald´s, eu iria sentir saudades...

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