A Ópera das Óperas
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Os espelhos de luz
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Não, eu não peguei o H1N1...
Fiquei muito surpreso com todas as notícias sobre a expansão do H1N1 na Argentina. Particularmente, as autoridades sanitárias dos nossos vizinhos, pelo menos no aeroporto de Ezeiza, deram um show: antes da própria imigração você passava por uma câmera termossensível capaz de indicar sua temperatura corporal e, assim, fazer uma primeira triagem.
No Brasil? Hun... quando voltei pelo Galeão tinha uma fila tumultuada para preencher um formulário com telefone, nome e se apresentava sintomas de "febre" ou "tosse"... Melhor não comentar.
Bom, pelo menos o verão chegou na Europa, o que diminui o risco da expansão da doença. Continuamos pela espera das vacinas. Ah, e das grandes descobertas como o Influenza A/H1N1/São Paulo... Daqui a pouco teremos o do Rio de Janeiro também.
Alguém duvida? :)
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Sábado é dia de?
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Promessa é dívida!
Esta é sua estátua no museu de cera Madame Tussaud em Amsterdan, retratando a menininha escrevendo o seu legendário diário.
E este é o prédio onde ficava escondida e que agora é o museu Anne Frank.
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Anne Frank relembrada
Da estante de documentos do escritório que ficava na frente da porta que dava para o esconderijo, tampando a passagem, às várias figuras coladas na parede de seu quarto, que Anne tao bem descreve, o museu te permite andar pelos pequenos e escuros cômodos de onde Anne, escondida do mundo, escrevera seu famoso diário.
O museu de cera Madame Tussaud também rende suas homenagens à pequena criança violentamente morta, apresentando em sua coleçao permanente (também em Amsterdan) uma estátua da pequena Anne.
Como continuo em BsAs, nao estou com as fotos aqui, mas assim que chegar ao Brasil, postarei a foto da placa da famosa rua do esconderijo (visto que era proibido fotografar no interior do museu-esconderijo) e da estátua da eterna escritora-mirim.
Por falar nisso, porque você nao aproveita o final de semana e começa a ler o Diário de Anne Frank para inclusive descubrir o que ela fala do Brasil?
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(Quase) Congelando nos Aires
Desta vez, o Real está valendo muito por aqui. É possível trocar nossa moeda tupiniquim pela relaçao de 1R$ = 1,88 ARS!! Ou seja, 1 Peso vale em torno de 55 centavos de Real. Um jantar que no Brasil sairia por no mínimo 120 Reais está saindo por aqui por menos de 60... Coisas de BsAs.
Hoje fui na Avenida Córdoba, regiao em que há várias lojas, outlets inclusive. Outro dia, quando eu estiver em frente a um computador decente, e que tenha todos os acentos, conto para vocês todas as dicas, bem como minhas descobertas no mundo dos antiquários pelas bandas de cá.
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Wow!
Nem me lembrava que tinha gravado um vídeo do início dos estouros!
Então, aqui vai...
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Crocante, ao leite ou amargo?
Podemos dar vários apelidos para Bruxelas. Talvez o mais óbvio seja "capital dos chocolates". Ou seria "capital da tentação"? Caminhar por Bruxelas é como caminhar por uma fábrica de bombons, trufas e outros pecados. O cheiro de muitas ruas é tomado pelo aroma do cacau.
Aí o desespero fica sem rédeas. Você tenta, você luta, mas tudo em vão: você vai acabar nas teias doces da capital da Bélgica. Quando no primeiro dia percebi isso, desencanei: já que vou acabar comendo mesmo, não vou ficar sofrendo... Ah, claro: dieta + Bruxelas = conjunto vazio! :)
E as lojas? Muitas delas decoradas aconchegantemente te fazem entrar, ver e, tcharam!, comprar. Isso além das provas que te oferecem. E o "pior" é que você prova tanto chocolate, só que nem se dá conta disso: ainda assim é inevitável comprar e... comer mais!
Ao leite, crocante, amargo, trufado, nougat, com cacau da Bahia, da Jamaica, da Thailândia, da Costa do Marfim: não importa, pode entrar que será bem servido.
Isso sem falar da loja da Godiva em plena Grande Praça. Tenho que repetir: suíços, perdoem-me, mas chocolate é na terra do Tin Tin!
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Pula-pula!
Um dia feioso, cinzento e com aquela garoa típica caindo sobre a cidade não é suficiente para desanimar a vida. Afinal, como já se diz há muito, "quando um homem está cansado de Londres está cansado é da vida!". Nem preciso de dizer o que acho disso...
Exemplo das excentricidades de Londres são as pessoas no vídeo abaixo: em pleno Piccadilly, entre o Eros e o Burger King, elas brincavam de uma coisa do tipo "faça o que o mestre mandou"! Aí o mestre, na minha opinião, achava que era uma galinha e todo mundo passou a imitar... Hahaha!
Na verdade qualquer um podia chegar e começar a participar dessa pseudo técnica de "meditação-relaxamento". Não sei pra quem, mas ok, ok, vale a intenção, certo!? Aliás o propósito era esse mesmo! Venha, conquiste seu espaço e entre na brincadeira.
E assim, um dos locais mais movimentados e populares da capital britânica quase se transforma em um pátio de escola - ou seria de manicômio? :) - em que todos se divertiam: crianças corriam, adultos pulavam e os mais acanhados observavam achando graça.
É. Londres tem dessas coisas...
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Fôlego nos Andes!
Um local imperdível na cidade é o Cerro de Santa Lucía. Localizado em uma região bem central de Santiago, o Cerro guarda seu encanto, embora um pouco descuidado em seus jardins e no prédio em que se localiza a fonte com o seu poderoso Netuno e seu tridente.
A fonte em si já é uma maravilha. Mas o mais interessante é subir o morro, no qual se localiza o Cerro, até o topo e de lá ver Santiago inteirinha, bem ali, do seu miolo, percebendo ao fundo os Andes com seus cumes nevados mesmo em pleno mês de janeiro!
Curiosidade em Santiago é um prédio branco e fininho (com uma anteninha preta) que aparece na foto abaixo tirada no ponto mais alto do Cerro: trata-se de um prédio em forma de aparelho celular, e onde é a sede de uma das companias telefônicas do País.
A entrada é gratuita: como se fosse um "parque municipal" aberto a todos. Próximo à fonte você poderá encontrar lojinhas com artesanato local, enfim, bugingangas para turistas. Mas aí, fique esperto: atravesse a rua e vá ao mercado popular do outro lado onde as opções e os preços são infinitamente melhores.
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O Parque da Praia
É imperdível. É muito bom. Pro menininho ao marmanjão, passando pelo vovô, tem brinquedos que agradam a todos. De ingênuos, como a correnteza (em que você fica sobre uma boia gigante que vai sendo levada pelo fluxo) aos mais emocionantes, como o Insano (um "pequeno" escorredor com uma altura aproximada de uns 14 andares de um edifício...), é diversão, e emoção, na certa!
Bom, colocando os pingos nos "is", eu não fui ao Insano. Primeiro porque você tinha que subir os 14 anadares a pé. Segundo porque quem sobe e se amedronta e resolve descer é vaiado pela galera lá do alto. Imagina a cena: você tem que escolher qual medo você prefere, o de descer no tobogã em que seu corpo em um determinado momento fica como se fosse em queda livre, sem nenhum atrito com o escorregador (você leu certo, é isso mesmo!), ou o medo de ser vaiado. Fui esperto e escolhi o medo de ter os dois medos. :)
Há piscina com onda (é muuuuito boa), escorregadores menores, tobogãs em que você vai como que "voando" em um tapete, fora um brinquedo cômico e hilário que vou contar agora...
Estava eu na piscina de onda, tudo indo muito bem até que soa uma sirene: ooooooooowwwwwww!!! Aí, começou aquela galera toda correndo, gritando, tropeçando, pulando... Pensei né, óbvio, "há algum acidente!". Fogo seria improvável, afinal, estávamos todos em um parque... aquático!
Quando não mais que de repente começa aquela "muvuca", todo mundo ficando esprimido em um pedacinho de chão quando outra sirene soa e..... xuáaaaaaaaa, vira um balde gigantesco de água sobre as pessoas. Hahahaha, é engraçado!
Depois o balde fica em pé de novo, até que ele se enche e... nova sirene e tudo se repete: vem aquele bando de gente de tudo quanto é lugar do parque para receber um balde de água fria!
O clima do parque é bem legal, a estrutura, com lockers, bares, banheiros é muito adequada. Para os apaixonados pelo Parque há ainda um resort que faz parte do complexo. Ir um dia ao parque dá vontade de ir durante uma semana.
Não fique em dúvida: se estiver sem saber para onde ir nas férias para levar as crianças, filhos ou mesmo a sua interior, o Beach Park é destino imbatível em época de calor.
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Get into the groove!
Primeiramente, todos se lembram do que foi (não) comprar o ingresso pela internet.
Segundo: tenho que compartilhar algo com vocês... Não consigo entender o que aquelas pessoas ficam fazendo acampadas horas, dias, semanas, antes do show na porta do Maracanã ou no Morumbi. A não ser que o intuito seja querer aparecer na televisão e no jornal que vai enrolar peixe no dia seguinte. Digo isso pelo simples fato de eu ter chegado ao Maracanã para o primeiro show dela no Brasil às 6 horas da noite. Os portões seriam abertos por volta desse horário. Então já dá pra imaginar o fuzuê que estava quando cheguei ao Maraca.
Fila? O que é isso? Isso existe no Rio de Janeiro? Depois de ter entrado - e passado por uma vistoria que não vistoriou nada (tipo, se eu quisesse ter matado Madonna teria sido fácil, fácil) - entrei na área VIP.
Achei que ia ficar a uns 10 metros de distância do palco. Afinal, e o povo que fica acampado e dormindo na chuva? A grade "é deles", claro!
Primeira grande surpresa: sem grande esforço já cheguei e fui logo me apossando do meu quadrado rente ao palco (então pergunto de novo: pra que acampar?).
Não teve confusão, não teve empurra-empurra, não teve desrespeito: teve chuva, ah, isso teve, e muita, sobretudo no dia 14 em que fui no meu primeiro show - o fatídico dia em que ela levou um tombo no palco (isso porque depois fui no outro show em São Paulo, no dia 20. Mil vezes melhor, por sinal).
Ficar a menos de 2 metros do palco, vendo a Madonna ali, olhando pra você e até te encarando (e isso foi verdade!) é no mínimo inusitado e lhe dá uma sensação de satisfação enorme: do tipo, valeu a pena passar 6 horas em frente ao computador para comprar o diabo do ingresso (ah, e apertando F5 sem parar... Essa é a organização de nosso país!). Pelo menos o povo da security dava água pra gente que tava ali, na beira do palco: "moço, dá água aí!?". Aí vinha o cara todo solícito te entregar um copo de água mineral. Ah, sim, e também xingar qualquer um que acendesse qualquer cigarro à beira do palco: ordens da diva!
Superada compra do ingresso, superado o metrô para o Maraca, superada a "fila", a falta de organização, a chuva, eis o show. Fantástico é o mínimo que se pode dizer. Os figurinos são talvez os piores de todos os seus shows, mas o repertório foi imbatível: "velhinhas" como Borderline, Get into the Groove e Like a Prayer fizeram desse show algo bem especial.
Há dois grandes momentos, além da abertura do show, em minha opinião. Ao cantar Get into the Groove, o palco é tomado por cores e movimentos bem vibrantes e alegres. É também quando ela demonstra que seus 50 anos de saúde são melhores que os meus quase 30: é indescritível vê-la entrando entre duas cordas e ficar ali, pulando e dançando, sem nem sequer pensar em errar.
Outro grande momento foi na música Devil wouldn´t recognize you. Surgindo em cima de um piano, e por dentro de uma redoma de led, o efeito de água, misturado com o clima intimista da canção também proporcionaram um momento inesquecível. Fora o efeito especial da água caindo na sua cabeça - não, não era do show, era de São Pedro mesmo...
Isso sem falar na regravação de Like a Prayer que ficou bárbara, e com o visual mais estonteante ainda (foto abaixo).
Ah!! E se algum dia passar por sua cabeça a dúvida de ir assistir ao mesmo show no Rio ou em São Paulo, não pense 2 vezes: vá para São Paulo, onde a organização já começa na fila, com o batalhão da Polícia Militar mantendo a segurança e a tranquilidade dos fãs. No Rio??? Risos à parte, tinha 1 (isso mesmo, um) policial para "organizar" a fila do setor VIP.
Coitado, né? Ele até que tentou fezer alguma coisa: "calma gente, calma, vai todo mundo conseguir entrar, viu?".
Jura, tio?!? Só restava saber se entraríamos pisoteados ou inteiros!
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