Ah... Vaduz!

terça-feira, 30 de setembro de 2008 às 22:04
Chega de grandes centros urbanos, da correria dos metrôs, de congestionamentos no tráfego... Nada como uma capital européia capaz de guardar tão bem suas tradições medievais ao mesmo tempo em que capaz de acompanhar, muito de perto, a vanguarda da arquitetura, da pintura e da escultura.


O castelo real em Vaduz, capital do principado de Liechtenstein, pode até não ser tão bonito. Mas tem uma localização super privilegiada: no topo da montanha que parece guardar a paz no pequenino país. Cravado no meio de uma pequena, e densa, floresta, o castelo na capital de Liechtenstein é um dos mais antigos de toda a Europa.

Para os súditos e nós, turistas, Vaduz tem contrastes inesquecíveis! Videiras e mais videiras dão um charme especial à cidade. Carregadas de uvas Pinot Noir, ainda verdes, podem ser observadas dos pequenos e transponíveis muros de pedra que separam as estreitas ruas dessas plantações.



Ao mesmo tempo em que no "centro" de Vaduz nos deparamos com o arrojadíssimo Kunstmuseum, o Museu de Arte, cujo projeto é um espetáculo à parte: um bloco de granito preto encravado no meio da cidade, dá a tônica desse local que é tradição e inovação a um só tempo.




Chegar a Vaduz é super fácil quando se está em Zürich. Deve-se tomar o trem até a cidade suíça de Sargans, onde terá, próximo da estação e de um pequeno posto de conveniência, o ônibus que faz a ligação Sargans-Vaduz. Uns 30 minutos, no máximo, acredito, separa Sargans, na Suíça, de Vaduz, em Liechtenstein.

E por falar em vinho, não só tive a oportunidade de degustar o Pinot Noir produzido ali mesmo, no "quintal" da Adega, como pude comprar e trazer 2 garrafas que estão trancadas a 7 chaves e somente serão abertas Deus sabe quando e em qual ocasião... O preço dos vinhos não era nada de exorbitante: pela raridade e excentricidade de se comprar vinhos do principado, 17CHF por garrafa não é nada, nada... Ah, claro, Liechtenstein não aderiu à zona do Euro, sendo o Franco Suíço a moeda local oficial.

Agora, ir em Liechtenstein e não carimbar o passaporte no centro de informações turísticas é um pecado! Pagando 3CHF, ou 2 Euros, você poderá trazer uma lembrança que pouquíssimas pessoas têm!

Fora a simpatia de todos os nativos do local e as casinhas cheias de flores, há uma energia diferente em Vaduz... Parece que ao chegar lá entrei em um conto de fadas, não daqueles que escutávamos quando crianças, mas um legítimo conto de fadas do nosso século. Uma aura especial guarda esse lugar cujo hino nacional tem a mesma melodia do britânico God Save the Queen. Bom sinal!

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