I just happen to be here, and it´s ok...
Posted In
Europa,
Londres,
Músicas
|
0
comentários
|
Quer dar uma voltinha?
Não é difícil fechar os olhos e imaginar o que há de ponta em tecnologia de automóveis roncando seus motores por entre as ruas do circuito e o porto com inúmeros iates e barcos chiquérrimos. E não mesmo!!
Afinal, em Mônaco, não somente durante a temporada da Fórmula 1 é possível deparar-se com os tão desejados objetos de consumo de muitos. Aliás, o que mais há em Mônaco são objetos de desejo. A começar pelos próprios carros.
Ferrari, Chrysler, Volvo e Maserati são figurinhas fáceis, seja em frente ao Cassino, ou onde quer que se esteja.
Mas esse sonho pode não ser tão distante para todos. Ao menos o gostinho de dirigir uma Ferrari se pode ter. Desembolsando "míseros" 80 Euros, é possível dirigir uma como as da foto acima por todo o circuito de Mônaco. Ah, claro, devidamente acompanhado pelo instrutor e somente para uma volta. O que são 80 Euros perto do precinho das feras vermelhas? Uma bagatela!
Para os medrosos, há ainda duas possibilidades. A primeira é pagar somente 45 Euros para ir como passageiro pelo circuito. A segunda é só ficar olhando e babando.
É... faltou coragem!
Posted In
Europa,
Ferrari,
Mônaco,
Monte Carlo,
Transportes
|
0
comentários
|
Ah... Vaduz!
O castelo real em Vaduz, capital do principado de Liechtenstein, pode até não ser tão bonito. Mas tem uma localização super privilegiada: no topo da montanha que parece guardar a paz no pequenino país. Cravado no meio de uma pequena, e densa, floresta, o castelo na capital de Liechtenstein é um dos mais antigos de toda a Europa.
Para os súditos e nós, turistas, Vaduz tem contrastes inesquecíveis! Videiras e mais videiras dão um charme especial à cidade. Carregadas de uvas Pinot Noir, ainda verdes, podem ser observadas dos pequenos e transponíveis muros de pedra que separam as estreitas ruas dessas plantações.
Ao mesmo tempo em que no "centro" de Vaduz nos deparamos com o arrojadíssimo Kunstmuseum, o Museu de Arte, cujo projeto é um espetáculo à parte: um bloco de granito preto encravado no meio da cidade, dá a tônica desse local que é tradição e inovação a um só tempo.
Chegar a Vaduz é super fácil quando se está em Zürich. Deve-se tomar o trem até a cidade suíça de Sargans, onde terá, próximo da estação e de um pequeno posto de conveniência, o ônibus que faz a ligação Sargans-Vaduz. Uns 30 minutos, no máximo, acredito, separa Sargans, na Suíça, de Vaduz, em Liechtenstein.
E por falar em vinho, não só tive a oportunidade de degustar o Pinot Noir produzido ali mesmo, no "quintal" da Adega, como pude comprar e trazer 2 garrafas que estão trancadas a 7 chaves e somente serão abertas Deus sabe quando e em qual ocasião... O preço dos vinhos não era nada de exorbitante: pela raridade e excentricidade de se comprar vinhos do principado, 17CHF por garrafa não é nada, nada... Ah, claro, Liechtenstein não aderiu à zona do Euro, sendo o Franco Suíço a moeda local oficial.
Agora, ir em Liechtenstein e não carimbar o passaporte no centro de informações turísticas é um pecado! Pagando 3CHF, ou 2 Euros, você poderá trazer uma lembrança que pouquíssimas pessoas têm!
Fora a simpatia de todos os nativos do local e as casinhas cheias de flores, há uma energia diferente em Vaduz... Parece que ao chegar lá entrei em um conto de fadas, não daqueles que escutávamos quando crianças, mas um legítimo conto de fadas do nosso século. Uma aura especial guarda esse lugar cujo hino nacional tem a mesma melodia do britânico God Save the Queen. Bom sinal!
Posted In
Europa,
Liechtenstein,
Vaduz
|
0
comentários
|
A vez de Paris
Na foto acima, podemos ver, ao fundo, Montmartre e a estonteante Sacré-Coeur. Na foto abaixo o Arco do Triunfo cravado no coração de Paris e na memória de todos os que já tiveram a oportuindade de ver, ao vivo e em cores, essas imagens do alto, e último andar, da Torre Eiffel. Dica: suba a Torre Eiffel quando o sol estiver se pondo. A luz projetada nos edifícios é um espetáculo à parte.
Posted In
Londres,
Paris,
Torre Eiffel
|
0
comentários
|
The five stars of Eurostar go to...
Não que os franceses tivessem alguma culpa no episódio, ou não que não tivessem, ou que os ingleses tivessem... Whatever! A questão é a diferença de se fazer uma viagem no Eurostar partindo de Paris e outra partindo da Estação de St. Pancras International no coração de Londres (foto).
Primeiramente, em Paris, na Gare du Nord, para se chegar ao guichê de embarque é algo tão mal feito que até parece coisa de nossos ancestrais portugueses... Ao chegar na estação você se depara com a plataforma de seu embarque; mas para sua surpresa, você tem que dar a maior volta do universo, subir para outro andar, passar pelas migrações francesa (aqui responsável por todo o Espaço Schengen) e britânica para depois... descer -- agora pelo lado de dentro, rumo à sua plataforma para então, muito desorganizadamente, procurar seu vagão e, finalmente, seu assento. Não seria mais fácil se tudo fosse já no andar em que se chega, como na St. Pancras?? Placar inicial: St. Pancras 1 x 0 Gare du Nord.
Finalmente dentro de seu vagão, devidamente assentado, qual a surpresa? Um atraso de mais de 40 minutos para se rumar para Londres... Desorganização, descontrole na fila gigantesca que estava se formando para se passar pelas migrações, o ranso latino no french-way-of-life, ou tudo isso junto? Resposta: tudo isso junto, claro!
Impressionante foi ir de Londres para Bruxelas também via Eurostar. Além da perfeita organização em St. Pancras, facilidade de mobilidade e acesso, tranqüilidade de se passar pelas migrações, as portas do trem se fecharam exatamente às 08:58, horário programado para a partida do trem que, então, partiu!!! Isso é que é pontualidade efetivamente britânica! Portanto, dois pontos para Londres, um pela organização e outro pela pontualidade: St. Pancras 3 x 0 Gare du Nord.
Em um quesito, pelo menos, ambas quase empatam.
Bem... Pensando melhor, Paris perde de novo. Se você pretende ir de metrô até a Gare du Nord levando todas as suas malas, bolsas, casacos, mochilas, etc... (e no meu caso, eu tinha todos esses itens de primeira necessidade) prepare-se para aulinhas de musculação grátis e em plenas férias. Dependendo das estações em Paris, não há portão especial para entrada de volumes maiores (Londres sempre tem), não há elevador ou escada rolante (em Londres não ter escada rolante é raríssimo), fora o fedor que se sente no metrô (em Londres sente-se as últimas fragrâncias das grandes maisons). Ou seja, depois de carregar quilos e mais quilos, você acha que poderá respirar feliz e profundamente... Poder você até pode, mas não será muito agradável. Ah, claro, fora a sujeira dos metrôs em Paris... Quanto a Londres, seria covardia tirar seu ponto nesse quesito só por causa dos 5 degrausinhos que separam o setor de desembarque do Eurostar da parte do Underground na St. Pancras Station. Mas é que o cansaço já era tanto que qualquer "um" degrau parecia um calvário! St. Pancras 4 x 0 Gare du Nord.
Tudo isso fora a questão estética. Ok, ok! A velha e não tão bem cuidada Gare du Nord é em Paris, sim, mas St. Pancras cheirava a novo, com um projeto moderno e arrojado no jeito tradicional-londrino de ser. Placar final: St. Pancras 5 x 0 Gare du Nord.
Acho que não sou só eu quem prefere St. Pancras. Talvez até o própio Eurostar prefira Londres! Que os franceses fiquem com o fogo. E Deus salve a Rainha!
Posted In
Europa,
Eurostar,
Londres,
Paris,
Transportes
|
0
comentários
|
O que nos salva em uma viagem?
Afinal de contas, a existência de um McDonald´s por perto é muito mais que uma simples presença do capitalismo global à moda tipicamente americanóide do século XX. Tenho que confessar: é a garantia de que você pode fazer tudo, absolutamente tudo, que você está a fim sem se preocupar com horário, se está calor ou frio, chovendo ou com sol, que lá estarão os Arcos de braços abertos te esperando para saciar seus instintos gastronômicos.
Não que uma viagem completa não deva incluir a experimentação dos paladares locais... Nada disso! É indispensável ir a Bruxelas e comer os chocolates belgas, a Amsterdan e comer uma torta holandesa, a Paris e se deleitar em um restaurante francês super tradicional, a Londres e tomar um chá das 5... A questão é: se sua prioridade é conhecer inúmeros lugares e aproveitar ao máximo sua viagem, o McDonald´s é essencial pela funcionalidade, praticidade e padrão de qualidade.
Claro que nem preciso de dizer que os restaurantes da rede na Europa são infinitamente melhores que os das bandas de cá. E isso não implica necessariamente em um valor exorbitante; com exceção da Suíça, em que uma promoção simples do BigMac custa em torno de 12,00CHF, na Europa Continental, a mesma pedida fica com o valor próximo ao do Brasil, em torno de 5 a 6 euros, e na Inglaterra não passa de £5.
Valores à parte, sabores em alta! Para começar pela divina Deluxe Potatoes, na Inglaterra chamada de American Potatoes, que não só se distingue pelo corte diferenciado como igualmente por seus temperos e acompanhamentos. Ah, e tudo isso em substituição às velhas e conhecidas batatas-palito sem qualquer acréscimo no valor do pedido. As Deluxe Potatoes devem ser devoradas juntamente com o molho que com ela vem junto (o de lacre verde...). Esqueça, eu disse ESQUEÇA, os molhos Barbecue, Agridoce e Caipira (!) que o McDonald´s da esquina de sua casa lhe oferece (e cobrando por isso!). Simplesmente não tem comparação. Como também é covardia comparar não só a qualidade como também a quantidade de ketchup que vem nos sachets. Só para constar, na Inglaterra é da Heinz...
Mas a maior surpresa foi o Ciabatta Grande Pepper, descoberta em Zürich e que não se encontrava no resto desta viagem. Talvez pela influência italiana, esse sanduíche era algo de inexplicável: molho com um toque de pimenta do reino, em pão ciabatta...
Já na Bélgica, o McDonald´s estava em promoção. Ao fazer o pedido de um dos menus juntamente com uma sobremesa, ganhava-se um copo da Coca! E a cada semana o copo era de uma cor diferente... Como, na terra do chocolate, só passei 3 dias, de uma mesma semana, vieram 2 rosa!
A foto acima foi tirada na véspera do retorno ao Brasil (humpf!), na cidade meridional francesa de Avignon. Talvez porque já estivesse sentindo que, até do McDonald´s, eu iria sentir saudades...
Posted In
Alimentação,
Europa,
Fast Food,
França,
Indispensável
|
0
comentários
|