Get into the groove!

segunda-feira, 1 de junho de 2009 às 13:44
Ok! Todos já falaram, já postaram vídeos no Youtube, já mostraram suas fotos no orkut, no facebook, no myspace e em outras redes do gênero. Mas nunca é tarde para levantar a poeira quando o assunto são os grandes shows internacionais que acontecem no Brasil. E, no caso, o maior dos maiores: a Sticky and Sweet tour de ninguém menos que Madonna.



Primeiramente, todos se lembram do que foi (não) comprar o ingresso pela internet.




Segundo: tenho que compartilhar algo com vocês... Não consigo entender o que aquelas pessoas ficam fazendo acampadas horas, dias, semanas, antes do show na porta do Maracanã ou no Morumbi. A não ser que o intuito seja querer aparecer na televisão e no jornal que vai enrolar peixe no dia seguinte. Digo isso pelo simples fato de eu ter chegado ao Maracanã para o primeiro show dela no Brasil às 6 horas da noite. Os portões seriam abertos por volta desse horário. Então já dá pra imaginar o fuzuê que estava quando cheguei ao Maraca.


Fila? O que é isso? Isso existe no Rio de Janeiro? Depois de ter entrado - e passado por uma vistoria que não vistoriou nada (tipo, se eu quisesse ter matado Madonna teria sido fácil, fácil) - entrei na área VIP.


Achei que ia ficar a uns 10 metros de distância do palco. Afinal, e o povo que fica acampado e dormindo na chuva? A grade "é deles", claro!


Primeira grande surpresa: sem grande esforço já cheguei e fui logo me apossando do meu quadrado rente ao palco (então pergunto de novo: pra que acampar?).



Não teve confusão, não teve empurra-empurra, não teve desrespeito: teve chuva, ah, isso teve, e muita, sobretudo no dia 14 em que fui no meu primeiro show - o fatídico dia em que ela levou um tombo no palco (isso porque depois fui no outro show em São Paulo, no dia 20. Mil vezes melhor, por sinal).



Ficar a menos de 2 metros do palco, vendo a Madonna ali, olhando pra você e até te encarando (e isso foi verdade!) é no mínimo inusitado e lhe dá uma sensação de satisfação enorme: do tipo, valeu a pena passar 6 horas em frente ao computador para comprar o diabo do ingresso (ah, e apertando F5 sem parar... Essa é a organização de nosso país!). Pelo menos o povo da security dava água pra gente que tava ali, na beira do palco: "moço, dá água aí!?". Aí vinha o cara todo solícito te entregar um copo de água mineral. Ah, sim, e também xingar qualquer um que acendesse qualquer cigarro à beira do palco: ordens da diva!

Superada compra do ingresso, superado o metrô para o Maraca, superada a "fila", a falta de organização, a chuva, eis o show. Fantástico é o mínimo que se pode dizer. Os figurinos são talvez os piores de todos os seus shows, mas o repertório foi imbatível: "velhinhas" como Borderline, Get into the Groove e Like a Prayer fizeram desse show algo bem especial.



Há dois grandes momentos, além da abertura do show, em minha opinião. Ao cantar Get into the Groove, o palco é tomado por cores e movimentos bem vibrantes e alegres. É também quando ela demonstra que seus 50 anos de saúde são melhores que os meus quase 30: é indescritível vê-la entrando entre duas cordas e ficar ali, pulando e dançando, sem nem sequer pensar em errar.





Outro grande momento foi na música Devil wouldn´t recognize you. Surgindo em cima de um piano, e por dentro de uma redoma de led, o efeito de água, misturado com o clima intimista da canção também proporcionaram um momento inesquecível. Fora o efeito especial da água caindo na sua cabeça - não, não era do show, era de São Pedro mesmo...



Isso sem falar na regravação de Like a Prayer que ficou bárbara, e com o visual mais estonteante ainda (foto abaixo).



Ah!! E se algum dia passar por sua cabeça a dúvida de ir assistir ao mesmo show no Rio ou em São Paulo, não pense 2 vezes: vá para São Paulo, onde a organização já começa na fila, com o batalhão da Polícia Militar mantendo a segurança e a tranquilidade dos fãs. No Rio??? Risos à parte, tinha 1 (isso mesmo, um) policial para "organizar" a fila do setor VIP.


Coitado, né? Ele até que tentou fezer alguma coisa: "calma gente, calma, vai todo mundo conseguir entrar, viu?".


Jura, tio?!? Só restava saber se entraríamos pisoteados ou inteiros!

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