A Ópera das Óperas

terça-feira, 30 de junho de 2009 às 01:29
Dizem que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro é uma "cópia" da Ópera de Paris. Bom, prefiro não comentar: acho que tem uma diferença enorme entre ser "cópia" e "inspiração"...



A Ópera Garnier, em Paris, é simplesmente um show já do lado de fora. Quando estive passando em frente a ela descubri que era possível entrar para conhecer os corredores, halls e outros ambientes. Enfiei a mão no bolso e para surpresa não tinha nem cinco euros. A entrada custava oito. Corri, num desespero só, rumo a um caixa eletrônico que existe logo na praça em frente, saquei o dindim e consegui entrar.


Depois do brilho do Salão dos Espelhos de Versalhes, a Ópera é o vice-lugar-translumbrante pelas bandas de Paris. As escadarias bem torneadas, os corredores extremamente limpos e brilhantes, e a "sala dourada" que, ao entrar, sem mentira, é capaz de tirar o fôlego, fazem da Garnier um local indescritível.

Primeiro porque eu não espera me deparar com um lugar tão lindo assim. Segundo porque é de babar e não dá vontade de sair de lá (e nisso há uma grande diferença em relação ao Salão de Versalhes que, de tanta gente "falando na sua cabeça", você até pede para ir embora logo...). Fora todo o brilho e riqueza da Ópera, são lindas as pinturas do teto.


Para minha infelicidade, já tinha chegado tarde demais para conhecer o palco e a plateia da Ópera: afinal, naquela noite haveria espetáculo e tudo estava sendo preparado. Não importa. Fica na memória um pedacinho de Paris que não se deve esquecer, e por onde, segundo as melhores estórias dizem, vaga um famoso Fantasma. :)

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