A Mama África

sábado, 15 de agosto de 2009 às 15:14
Meu fascínio desde os meus 13-14 anos por Geografia fez com que uma ida a Gibraltar fosse irresistível. Após chegar em Gibraltar, em um aeroporto que outro dia direi mais sobre ele, peguei um ônibus que, ao entrar nele, o motorista tão acostumado já fala o valor da passagem em Euros: mas Gibraltar não é parte do Reino Unido? Sim! Mas em tooooodos os lugares são aceitos euros, e em alguns o troco é dado somente em libras. É o jeito Gibraltar de atrair turistas europeus que se encontram por passagem pela Espanha.

A grande atração nessa minúscula península é a chamada "Rocha de Gibraltar": o ponto mais alto do local em que há uma reserva natural, vários macacos e uma vista translumbrante. O único probleminha é que, para subir de bondinho tivemos todos que esperar mais de 2 horas e meia em um sol de trincar.

Embora o dia não estivesse dos mais límpidos, muito antes pelo contrário, havia uma névoa chata no horizonte, nem por isso deixei de ver algo que jamais vou esquecer: as montanhas do Marrocos vistas do lado de "cá" do Mediterrâneo.

É indescritível e anestesiante ficar ali, olhando o horizonte, contemplando algo que assim, contando, parece até mentira. Mas é verdade: de Gibraltar se pode avistar, para além do Estreito, as terras do Continente-Mãe.

Disse o guia que nos levou no bondinho até o topo da Rocha, que em dias muito claros é possível até enxergar alguns telhados de casas do além-mar. Não duvido, depois do que inacreditavelmente presenciei.

Esforce que vocês verão, lá no fundo, no horizonte, uma mancha em tons escuros, parecendo traços de uma aquarela sem muita forma. Ali está a África...

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