Os dedinhos!
Acabei de achar o vídeo!!
Detalhe: reparem na barriga do meninote à frente! hehehe
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Passe livre!
Em se tratando de Vaduz, arte.
Muuuuuita arte contemporânea guardada por entre as ruelas e largos da sede do castelo real de Liechtenstein. Aliás, acho que acabo de descobrir porque Vaduz me agradou tanto. Mais que Luxemburgo ou Mônaco... É porque Vaduz tem um lado meio londrino de ser. É difícil explicar isso, porém mais fácil de sentir por quem é apaixonado por Londres como eu.
Ok, ok... Uma coisa é Londres, que já foi a maior cidade do mundo no início do século XIX. Outra coisa é Vaduz com seus míseros 6000 habitantes. Não é de vida cosmopolita ao que me refiro, mas é à combinação "tradição medieval x modernidade" que tanto uma, quanto outra, sabem maravilhosamente bem fazer, cada uma ao seu modo.
Fui a Vaduz em uma segunda, e o Kunstmuseum estava fechado, mas nem por isso a capitalzinha deixa de agradar aos apreciadores das artes. Basta um giro por entre meio as videiras e as casas de conto de fadas para se deparar com muita coisa legal!

Uma das coisas com a qual mais me surpreendi foi com a mistura de materiais no prédio acima. Em frente à catedral da cidade, esse painel meio ferroso muda de cor dependendo da posição que você o olha.
Então já viram a diversão né? Nada mais legal do que ficar dando um passo pra frente, outro pro lado, pra ver em que cor isso vai dar!
E os cavalos? Alguma semelhança com aqueles de Piccadilly? E o hino que,como já disse antes, tem a mesma melodia do "God save the Queen"? Ou é tudo delírio meu, hein!?
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As flores de Amsterdan
Caminhando pelo movimentado centro comercial da cidade, de repente avistei uma barraca com umas cores vivas e chamativas.
Sim, era uma barraca de flores diante da qual não pude me conter. Fiquei ali, olhando admirando e imaginando o que deve ser a Holanda na primavera...

Pena que não dava pra trazer na mala. Mas como todas as coisas boas da vida (que nos fazem realmente felizes!) são incorpóreas, não fiquei triste...
As guardo na recordação.
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Fluindo em Zürich

Funcionando das 10 da manhã até à meia-noite, o local era o point de encontro mais descolado de Zürich: todas as teens com suas roupas e maquiagens padronizadas, uma galera por volta dos 30 paquerando muito, casais respeitáveis de senhores e senhoras. Uma verdadeira torre de babel - quase uma arca de Noé, na verdade... :)

Italianos, suíços, franceses, portugueses e japoneses, claro, váaaaaaarios japoneses (ou alguém duvidaria disso?), todos curtindo aquela experiência fantástica: boiar sobre as cristalinas águas do Lago saboreando algum petisco e tomando um vinhozinho bem gelado em um dia tão quente como aquele em que fui. Aliás, extremente quente! E lá dentro mais ainda: os ventiladores não davam conta daquela quentura toda...

Saborear uma bela pizza com sabores levemente picantes, tomando um geladinho vinho branco italiano igualmente fantástico, superou o calor e a certa falta de estrutura. O problema não era tomar o vinho no copinho de plástico, mas não ter guardanapos na mesa...
"Ooops! O molho de tomate está escorrendo pelas minhas mãos e vai pingar na roupa!!!!". Mas demonstrando que a compreensão não tem fronteiras, um casal de velhinhos, muito simpático e namorando nas poltronas ao lado da minha, logo se prontificou. Ela mais que depressa retirou da bolsa um pacotinho de lenços descartáveis e me ofereceu. O senhor sorriu como quem diz: "aceita, aceita logo, se não vai pingar!!".

Agradeci em alemão. E eles, com umas carinhas de surpresa, me confirmaram que viver uma longa vida compartilhada tem um gostinho que também quero experimentar.
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Acho que vi uma conchinha!
Todos bem acondicionados em pequenos balcões com muito gelo e com direito a enfeites feitos por belos e grandes tomates, limões sicilianos gigantes além de serem alinhadas uma a uma, formando desenhos geométricos, como na foto abaixo.
Tem algo mais gostoso que caminhar em uma capital europeia em que se pode deparar com modernidade e provincianismo, com cenas quase ingênuas a encher nossos olhos com as coisas mais simples que o mundo pode nos oferecer?
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A estrela na Europa
Fazendo dois trajetos e atendendo a três grandes centros, é possível viajar pelo Eurostar de Paris a Londres e de Londres a Bruxelas. As viagens duram aproximadamente 2 horas e 15 minutos, dependendo se há paradas ou não. Podem as compras ser feitas pelo site da empresa, ou ainda em escritórios regionalizados, como em São Paulo, Rio ou Belo Horizonte. Basta entrar na página do Eurostar e ver estas informações.
Na viagem Paris/Londres que fiz, houve uma parada em Calais, na França, e outra em Ashford, já na Inglaterra. Londres/Bruxelas, por sua vez, foi non stop. Diga-se de passagem, e como já me referi antes, o Eurostar saiu de Londres, da St. Pancras International Station, pontualíssimamente às 08:58 da manhã, com destino à estação central de Bruxelas.
A velocidade é de perder o fôlego!! Passa viaduto, passa ponte, passam postes, passa a vaquinha, ou seria um cavalo, uma ovelha ou um cachorro grande? Não sei... Não dá pra saber. Seu cérebro não consegue processar tudo na velocidade do trem-bala (e olha que ele nem usa sua potência e velocidade máximas...). Razão: para evitar acidentes! Ok, eu tento acreditar que é possível pará-lo em uma situação de emergência sem causar qualquer grande estrago enquanto levita sobre os trilhos a "pouquíssimos" mais de 200 km/h.
No vídeo acima, vocês poderão ter um pouquinho da sensação do que é sentar e observar a janela enquanto o trem corre... Foi filmado logo tempo após ter deixado a St. Pancras com destino a Bruxelas!
O mais legal de tudo é quando o trem mergulha para a profundeza do Canal da Mancha, entre o continente europeu e a ilha britânica. Passar por debaixo do mar é uma sensação no mínimo curiosa: para não dizer apavorante para os mais medrosos. Inclusive, antes de se lançar no túnel que liga o continente à ilha a pressão é tanta que você sente até um certo incômodo em seu ouvido. Mas depois tudo passa. São poucos minutos de escuridão marítima...
Depois, o Eurostar retorna à superfície, continuando a brilhar pelos trilhos da Europa.
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Tudo azul...
Linda e absoluta, maravilhosa e translumbrante, o símbolo de Paris encontrava-se totalmente iluminado especialmente de um tom de azul estupendo! Além disso, no meio da Torre existiam 12 estrelas, simbolizando, pois os primeiros integrantes da União Europeia.
Ou seja, a Torre Eiffel estava "fantasiada" da bandeira da União Europeia não por acaso. Afinal de contas, a Presidência rotativa da UE estava sob responsabilidade do Sr. Sarkozy no ano passado. E para comemorar tal fato, nós todos que estávamos lá é que ganhamos o presente!
A Torre, sabendo de seu poder de sedução, não acendia de uma vez só... Começava vagarosamente a piscar algumas luzes, alguns flashes, que poderiam ser vistos de qualquer ponto decente de Paris. Depois de maneira mais frenética, as luzes iam ficando mais intensas, mais intensas, até que... buum!! Toda a Torre ficava pintada pelos canhões de luz azulada a derramar em nossos olhos algo inacreditável.
Ah, e não achem vocês que era fácil tirar fotos da Torre a partir do Trocadéro. Encontrar um nano-espaço em que pudesse me encaixar foi uma luta. Nem preciso dizer que metade da galera era de olho puxado, né? E, além do mais, minha pilha recarregável fez o favor de acabar a carga assim que realizei o disparo... Mas, por sorte, deu ainda tempo de registrar a imagem abaixo!

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A primeira vez
Quando fui a Buenos Aires pela primeira vez, cheguei já à noite e com muita fome. Destino irrefutável para quem não conhece a cidade ainda (ou mesmo para os que já conhecem) é o Puerto Madero.
De repente, me deparo com um restaurante em que estava rolando uma música caribenha. "Nem pensar! Vou procurar outro." Procurei, procurei, nada tava muito agradando (já era bem tarde), até que... seja lá o que Deus quiser: vamos entrar nesse tal de Tocororó e ver o que se tem de bom para oferecer.
Ao entrar descobri que o local é simpático. Os garçons, apesar da maioria ser de argentinos, são até cordiais. Claro que você vai se deparar com cubanos e compania te servindo. Aliás, por falar em servir, aproveite cada gota do drink de boas-vindas que lhe é oferecido. Trata-se de uma bebida verde, servida em uma taça de espumante e que é divino! (Não me perguntem de que é feito porque no final eu já estou sempre muito "alegre" e não lembro de tudo...)
Sempre tem uma música ao vivo (advinham que tipo?) em que nos dias mais alcoolizados é possível ver tias, tios e vovôs dançando em frente ao pequeno palco interno ao restaurante. "Dançar" aqui significa dar uma volta em torno de seu próprio eixo. Já tá óooootimo, né vovó!?
O restaurante funciona a la carte como também em sistema de menu "semi-aberto" (risos) em que você tem direito a todas as bebidas liberadas (água, refrigerante, vinho tinto e vinho branco - entenderam porque eu fico "alegre", né?), a uma entrada (peça o patê de foie), a um prato principal e a uma sobremesa.
O prato principal mais maravilhoso que já provei nesse local é um filé temperado "à moda caribenha", como um molho agridoce acompanhado de lâminas de batatas gratinadas e delicadamente montadas umas sobre as outras...
Aí, já viram então... Virou tradição: ir a Buenos Aires e não ter o primeiro jantar no Tocororó é quase não ter chegado ainda. Por falar nisso, que fome que me deu!
Ps: Confira os anúncios no blog! Sempre algo imperdível para sua viagem. Ass: LA,Jr.
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Estrelando: o Sol!



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A princesinha do norte

Localizada ao norte da Bélgica, próximo ao litoral, Brugge é imperdível. Se você tiver um dia para "gastar" na Bélgica, não tenha dúvida: vá a Brugge. A cidade é um bibelô medieval, com suas ruas pacatas e estreitas, ao mesmo tempo em que se pode ver as suas imponentes torres. As igrejas, os prédios que servem de sede para os poderes locais, e todo o ar que paira em Brugge, nos faz suspirar e ver o quão importante é preservar o patrimônio de um país, de uma região, de um mundo que não existe mais.

As construções com tijolinhos à vista, com belas esculturas nas quinas das paredes externas, suas ruas com charretes puxadas por elegantes cavalos, e as flores colorindo aquilo que seus olhos não acreditam ver, tornam essa cidadezinha um lugar para ir, voltar e (quem sabe!) ficar...

Além de tudo isso, Brugge ainda tem seus canais. De águas limpas, recortam toda a cidade, com pontes românticas e paisagens que parecem uma tela a óleo, só que com suaves cheiros e delicados movimentos...
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Qual você quer, hein?
Não são doces quaisquer... São todos os tipos: confeitados, recortados, banhados, desenhados! Ah, e coloridos, muiiito coloridos. Quer uma provinha? Então espie só os pecados abaixo:
Você fica igual a um anormal em frente da vitrine: "O que eu vou querer, meu pai do céu? Um de chocolate, um de frutas vitrificadas, de frutas cristalizadas, de nougat, de menta, de morango, de amora, de framboesa, de uva? Aliás, qual era aquele que eu vi primeiro mesmo...?".

*Gérard Mulot: Rue de Seine, 76 (Metrô: Odéon ou Mabillon) http://www.gerard-mulot.com/
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Sex in the city



Acharam as fotos insuficientes, né? Eu também... Por isso, agora vai um videozinho para vocês verem que não estava mentindo...
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I wanna fly away....
Após várias pesquisas em páginas relacionadas a esse assunto, encontrei, e aqui apresento a vocês, a maravilha que soluciona tudo: um site chamado Skyscanner, a partir do qual é possível selecionar origem e destino e obter a lista de quais são as companias aéreas que oferecem determinado trecho e quais seus correspondentes valores (clique na imagem).
.bmp)
Os valores não são oferecidos em Real. Basicamente são mostrados nas moedas europeias, em especial o Euro e a Libra. Não se engane: o site é o melhor buscador de voos que não só apresenta horários e companias, como os preços para que você os compare e decida pelo que melhor lhe apetece.
Há a opção de escolher voos diretos, ou com escalas. Há também a possibilidade de selecionar específicos aeroportos em cidades que contam com mais de um, ou ainda a decidir "todos os aeroportos" (como no caso de Londres, cuja região é servida por "só" 6 aeroportos: Heathrow, London City, Gatwick, Stansted, Southend e Luton) quando serão fornecidos todos os voos para o destino a partir de todos os aeroportos daquela localidade.
Existem vários mecanismos de filtragem: por data de ida e retorno, por horário, com escala ou sem escala... Não adianta: a melhor maneira de entender é entrando no site e aprender como ele funciona.
Uma vez aprendido, agradeça ao seu inventor que te poupou de muiiito esforço nessa sua "sofrível" tarefa de escolher seu próximo destino!
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Alemães, aprendam com os britânicos!
Mas "instantes" começaram a virar horas. 1, 2, 3, 4 horas e nada do trem, que "já estava chegando", dar sinal de vida...

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Use filtro solar!
Bom, tenho que dizer antes de mais nada que Biot, uma cidadezinha francesa entre Cannes e Nice, não estava nos meus planos. Aliás, nem nunca tinha ouvido falar. Mas, no final das contas, foi simplesmente a melhor praia em que já estive em toda essa minha existência terrestre.
Tudo começou assim: saindo de Cannes, numa decepção só, fui para a estação de trem, esperar o que nos levaria para Nice. A Promenade des Anglais, em Nice (um dia falarei dela), serviria como prêmio de "consolação" pra quem se frustou com Cannes. Aí, chegou o trem. No verão, nos TGV´s com destino à Nice, dá de tudo: de vovó descolada carregando sua cadeira de praia àquele bando de adolescente indo curtir a primeira viagem sozinhos, além, claro, de rapazes e moçoilas se olhando fazendo rolar solta a paquera no vagão... Ah, sim, também há malas, mas muiiitas malas, por onde você olha e ("oops, pardon, madame!") pisa.
Chegou o trem. Embarquei. Pra quem já estava chateado e já louco para chegar em Nice o mais rápido possível, o destino parecia pregar uma peça: entrei em um trem que não fazia Cannes/Nice direto. Ele ia parando em toda e qualquer estação possível e imaginável ao longo da Côte d´Azur por mais minúscula que fossem essas estações.
Aí, maravilha, né? Já achando Cannes uma perda de tempo, dentro de um vagão que era um "vucuvucu" só, agora ainda me restava ir parando a cada 2 minutos. Aliás, o trem de sua grande velocidade não usou nada (daí vem a sigla TGV = Trem de Grande Velocidade). Mesmo porque se usasse metade de sua potência os lugarejos ficariam para trás pois não daria tempo de acelerar e frear antes de chegar... :)
Aí, após umas já três paradas, vejo uma placa na estação seguinte: Antibes. "Gente, já ouvi falar nesse local! Onde foi mesmo que eu li sobre aqui?" Aí, na indecisão entre descer ou não descer no meio daquele tanto de gente pulando pro lado de fora, aquele tanto de gente saindo, e minha agonia crescendo por causa da minha dúvida cruel, soou o sinal de fechamento das portas e...
"Ah, lembrei!! Nunca tinha lido nada sobre Antibes não. Eu me lembrei foi do Caco Antibes do humorístico global Sai de Baixo!" :)
Seguindo viagem no trem, passa uma estação e mais pessoas desceram. Um pessoal, digamos, "mais família". Chegando na outra estação, bateu uma vontade. "Ai, meu Deus! Eu vou descer! Vamos arriscar nesse local...? Será?" Abriram-se as portas, vejo uma estação de trem já idosa e... pulei fora! Cabe esclarecer: não fazia a menor ideia onde eu fui parar, que local era aquele, ou o que eu iria fazer ali. Mas pensei: "na pior das hipóteses fico aqui por perto da estação e quando o próximo trem 'para-para' passar, eu entro e vou para Nice...". Ah, claro, porque não era todo trem que passava por ali que necessariamente iria parar. Só alguns com "hora marcada".
Olhei na plaquinha: Biot. "Gostei do nome!", pensei. Atravessando a estação - o que no caso significou atravessar os trilhos - chegamos na estrada costeira. Atravessando a estrada costeira o que nossos olhos captam? Isso mesmo, a imagem retratada mais acima.
Senti-me no melhor "clima" para o já quase fim daquela minha viagem à Europa! Uma galera mais calminha, vovôs e vovós de topless (não querem que eu descreva a cena, né?), crianças, patricinhas reunidas... Um lugar, digamos, light!
Pisando na praia, surpresa: nada daquela mistura "pedra-areia-conchinhas quebradas", de Nice. Eram pedrinhas, pedrinhas mesmo! Redondinhas e coloridas: braquinhas, marrom, roxas, pretinhas, cinzas... Apesar de todos os diminutivos, não se engane: são bonitinhas, mas podem ser ordinárias. Não é tão fácil aprender a caminhar sobre elas. Mas uma vez aprendido, você pensa nas maravilhas que elas te proporcionam:
1) não vai ter aquele mundo de areia dentro da sua sunga ou do seu biquini quando você chegar no hotel para tomar um banho;
2) quando ventar, você não terá que ficar fechando o olho;
3) não vai ter nenhum "sem noção" que vai levantar e sacudir a toalha do seu lado te dando uma chuva de areia;
4) quando for embora, não terá aquela "lixa" grudada em sua perna e no seu chinelo; e
5) o melhor: quando você aprende a se deitar nas pedras é tãaaaaaaaao relaxante porque elas "fazem" massagens em suas costas.
Aí, já viram a cena, né? Deitado na praia, com o pé dentro da água, tentando descobrir quantos tons de azul aquele lugarzinho guardou no fundo de seu mar...
É Cannes, desculpe-me, mas Biot ficou na saudade...
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Desencane-se!
Não consigo entender o que Cannes pode oferecer além de 5 minutos de pseudo-fama. É... porque quando você chega a Cannes e se depara com o tapete vermelho na escadaria do Teatro Debussy, com certeza terão 500 pessoas tirando fotos, fazendo poses e malabarismos. É tanto flash que você corre o risco de ficar cego. Quem tem fotofobia (desculpem o trocadilho, mas foi inevitável!) deve passar longe...

Exageros colocados em seu devido lugar, Cannes é um lugar insosso. Sem sal e sem pimenta, só deve ter alguma graça na época do Festival. Não que a cidade não tenha um comércio legal, ou alguns prédios interessantes. Mas nada que mereça mais de 30 minutos de sua atenção. Se você tem vontade de ir e conhecer, do lado de fora, o Teatro do famoso Festival, vá, tire fotos onde seus ídolos já pisaram, mas não planeje gastar uma manhã ou uma tarde no local. A região da Côte d´Azur tem coisa muito mais up para te oferecer que Cannes.

Aos brasileiros, as praias de Cannes podem soar como familiares, pois, afinal, é uma das poucas na região em que há areia ao invés de pedrinhas. Talvez por isso, por ser de areia, é que fica mais cheia, quase uma “farofa”. Com certeza todos ali são turistas. Afinal, deve ser chique dizer “banhei-me em Cannes”. Eu nem me arrisquei. Aliás, se o assunto é praia no verão e na Côte d´Azur, contarei amanhã como se pode, refrescantemente, curar, fácil, fácil, a decepção que Cannes é capaz de provocar.
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Porque Londres é Londres!
Para nos passar o áudio de quem aparece durante o vídeo, a produção, muito inteligentemente, colocou em cada microfone um adesivo com cor e números próprios. Aí, na edição fica fácil: é só separar os áudios de cada microfone e montar o vídeo! :)
Assim, adorei o gritinho aos 0:36, bem como o vozerão da Pink aos 0:42. Ah, sim, porque a Pink é a garota propaganda da T-Mobile! E a risadinha do cara aos 1:35? E o povo do Sightseeing ficando maluco? E o cara no trânsito pensando "putz, quero descer dessa geringonça e ir pra lá agora!!"? E a bandeira da nossa vizinha Guiana, aos 3:31?
O que acharam? Eu amei! Thx, Katya!
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Os Lagos dos Cisnes
Chegando próximo à região central da cidade, mais especificamente nas pontes que ligam os dois lados daquela cidade recortada, me deparei com um mundo de água sem fim. Era Zürich no seu lago!!
Isso mesmo, Zürich está no lago, e não o contrário, porque como qualquer lago suíço, ele cobre uma região tão grande que chega a banhar várias cidades sem nenhuma cerimônia. Tudo isso apesar de ser conhecido como Lago Zürich. Diferente não é com o lago que banha Lucerna. Apesar de ser outro, nada muda: é gigantesco, é fantástico e é de tirar o fôlego de qualquer um!
Primeiro, pela água. Dizer que ela é "limpa" é pouco. Aliás, chega a ser injusto. A água é tão cristalina, mas tão cristalina, que enxergar o fundo dos lagos é algo... normal! E veja, não se trata de laguinhos quaisquer, trata-se de lagos enoooormes, gigantescos, magníficos! Aliás é tão pouco dizer que ela é "tranparente" que seu consumo é totalmente permitido: a água dos lagos é potável.
Dois: não se assuste se, ao se deparar com esses lagos, encontrar várias pessoas nadando! Isso mesmo! Aí vocês me perguntam: "mas a água deve ser um gelo só, mesmo porque esses lagos não são em grande parte frutos de água degelada da neve dos Alpes"? Bom, sim e não. Sim, é verdade que muito da água dos lagos suíços em geral proveem do gelo liquefeito dos Alpes. Mas, não! A água desses lagos, no verão, pode ultrapassar os 20ºC fácil, fácil.
Três: a cor do Lago Zürich é mutante! Se o sol está muito, muito forte, o lago fica parecendo um diamante azul reluzente. Se o céu fica um pouco mais nublado, todo o lago parece uma esmeralda encravada entre aquelas montanhas ao seu redor.
E o que mais poderia nos surpreender?


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Borbulhas de cores
Nada! Não precisa pedir absolutamente nada, se estivermos falando de Mônaco! Após passar o dia subindo e descendo suas íngremes ruas, tomar um belo vinho rosé de frente para as Ferraris à beira do circuito de Fórmula1, olhar o Mediterrâneo do alto de Monte Carlo, o que Mônaco ainda me reservou?
Um espetáculo de cores, sons e arrepios! Já era tarde, e faltava andar pela praça do Cassino. Afinal, por volta das 23 horas tinha que pegar o último trem para Nice, onde fiquei hospedado. Aí, após andar pela praça, percebi um burburinho... As pessoas se juntando, se aglomerando, sentando nas escadas da praça, se acomodando.
E eu pensei? "Gente, qual é o acontecimento do dia para o qual nem fui convidado!?"

Quando, não mais que de repente estoura o primeiro raio de luz cortando o já negro céu de Mônaco. Era dia da disputa de fogos de artifício no principado! Viram? Eu disse... Não precisa pedir nada, ele já te dá de bandeja.
Estrategicamente colocados atrás do Cassino e do Hotel, os fogos podiam ser melhor admirados de dois lugares. Da praça mesmo, onde nós, pobre mortais estávamos, e... tcharam!... do castelo real - ou alguém tinha alguma dúvida de que o príncipe não estaria vendo tudo de sua janela?
Os fogos começaram tímidos. Em cores mais neutras. Basicamente brancos, amarelos e laranjas. Quando, de repente, vieram todas as cores que vocês imaginarem: verdes, azuis, roxos, vermelhos, rosas... E quando tudo parecia terminado, nova bateria de rojões a recortar em cores o cenário já perfeito sem este espetáculo, com ele, então, nem se fala!

Todo mundo ficava estático... Era algo hipnotizante. Não tinha o "samba, suor e cerveja" de Copacabana.
Aí, os fogos passaram a ficar mais esparsos, mais esparsos até que... putz! Vamos correr pra estação senão perdemos nosso trem! Chegando no hotel, durmi. Morto de cansaço, mas ainda com energia para ter o sonho mais colorido daquela viagem.
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Vila Rica

Claro que vai ter turista, mas é também claro que você sente a cidade muito mais próxima do que ela realmente é cotidianamente.
A surpresa desta vez ficou pela Igreja do Rosário, que permaneceu fechada durante muito tempo, mais de 10 anos, para reforma. Não conhecia o seu interior. E é muitíssimo interessante a sua arquitetura, sobretudo pelo grande espaço oval em que os fiéis permanecem para assistir às celebrações que ocorrem sempre aos domingos.
Se possível, passe pelas laterais rumo ao fundo da igreja e visite a sacristia. Lá ocorrem celebrações e bênçãos mais reservadas, durante a semana, para não atrapalhar nem os turistas nem os fiéis. Perceba, dentro da sacristia, as portas de madeira, fechadas com trincos como nas casas de fazendas em Minas, e que permitem passagem imediata ao altar.
Ao entrar na igreja, também não deixe de reparar o caminho central entre os bancos: os ladrilhos hidráulicos são tão antigos como lindos!
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You gotta bring your own sun!
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+2ºC. No verão!
Não pense duas vezes: vá para a estação de trem de Genebra e rume para a França. Chegando em Chamonix, você já sentirá que ali tem um ar mais leve. Ah, claro, e mais frio também. Cravada aos pés do Mont Blanc, em pleno coração dos Alpes, Chamonix é destino certeiro aos fãs de aventura e esqui. E também de escaladores, curiosos ou simples turistas.

Após chegar em Chamonix, não vai ser difícil localizar o local onde se compra a passagem de bondinho para se "voar" ao topo da Europa ocidental. Pagando 40 Euros, você receberá uma senha com o número do seu "bonde". Na verdade, o número de viagem do bonde. Se no verão há filas homéricas, não quero nem pensar no inverno, quando o lugar deve "bombar" (de turistas e de frio também)...
Aí, se você, enquanto espera o número de sua viagem aparecer no visor, está com fome, sede ou qualquer outra coisa, dê graças a Deus! Você vai ter tempo de sobra para ir à lanchonete que tem logo em frente ao local em que está o complexo de embarque e comer pizza, tomar Coca-cola e receber elogios simpáticos da dona do estabelecimento dizendo: "oh, oh, brasileiros"! (Traduzindo: "nossa, que gente bonita e simpática - e com sotaque típico! Só podiam ser brasileiros).
Bom, aí você comeu, fez xixi, bebeu água, refrigerante, chocolate quente, pegou 500 mapas do Monte, da cidade, sentou no canteiro, viu todos os tipos possíveis e imagináveis de cachecóis, todas as cores, todas as maneiras de enrolá-los no pescoço, todos os casacos, todas as botas quando... finalmente... tcharam!... chega sua hora de embarcar.
É divertidíssimo: parece brinquedo de parque do interior. Em vários momentos parece que o bondinho vai despencar, gerando aquele frio na barriga, para histeria de quem está dentro.
Parada número 1: meio do caminho. E já há um frio e vento insuportáveis! Como o negócio é bem organizado, logo embarcamos para chegar ao topo. Aí é lindo ver Chamonix cada vez mais pequenininha, parecendo uma maquete com os chalezinhos e as casinhas minúsculas! Já estamos quase chegando próximo ao Mont Blanc!
Quando o bonde chega e você desce, a sensação é inexplicável. Seja pela vista translumbrante, seja pelo frio insuportável. (Mentira... o frio é suportável sim, é só se concentrar na paisagem!) O interessante é que há uma estação de turismo e acesso aos vários montes e picos que é construída dentro da rocha, com passagens e passarelas de ferro, que permitem a todos transitar rumo a vários "puxadinhos" de onde se pode ver o Mont Blanc mais de perto, ou de longe, ver Chamonix laaaaaaaaaaaaá em baixo, ver o riozinho que corta a cidade e cuja água pastosa e branca não está suja não, viu? É gelo que está acabando de derreter...
Claro que você não vai ficar lá em cima o dia inteiro: primeiro porque o frio é muito grande (no inverno chega a míseros -50ºC). Segundo porque a senha que te dão te permite ficar até um determinado horário na estação. Mas aí eu tenho uma pergunta: se você tem uma senha que te permite ficar até às 14:00 horas e você resolve ficar lá até às 16 horas, o que vão fazer com você? Te deixar lá em cima pra virar picolé?
Mas o mais maravilhoso é ver o Mont Blanc, com seu topo redondinho, coberto o ano inteiro de neve, soberano e magnífico, nos provando que toda essa peregrinação vale a pena, porque quando fecho agora os meus olhos, vejo perfeitamente aquele céu tão azul e aquele montão de neve reluzente.
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Sobre a ponte de Avignon!

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Qual é a minha, mesmo?


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O pátio da luz!

Confiem em mim. Com muito ou pouco tempo o imperdível, imprescindível, impressionante e todos os outros ins ou ups no Louvre se encontram debaixo da famosa e polêmica pirâmide vitrificada por onde a luz natural entra e proporciona o mais belo espetáculo que se pode assistir no museu. Refiro-me ao pátio interno das esculturas.

É impossível ir nesse local e não se extasiar... Ficar ali quietinho, só admirando a beleza das esculturas, pode ser extremamente prazeroso: instantes, minutos ou horas...

Você é imediatamente transportado para outra dimensão. É inevitável não sentir o clima diferente que ronda aquelas belezas esculpidas. E detalhe: não são só as esculturas, ou o seu conjunto, que podem ser admirados. Facilmente por ali nos deparamos com artistas plásticos, profissionais ou amadores, ou meros curiosos, que se arriscam a reproduzir, em papel e grafite, as belas obras primas que fazem daquele local o mais mágico do Louvre.
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